O setor da construção civil atravessa um de seus melhores momentos, um verdadeiro “boom” no crescimento, que deve registrar alta de 2,8% neste ano de 2014, conforme projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este impulso se deve aos investimentos públicos e privados, ao crescimento da renda no País e o acesso ao crédito, principalmente do BNDES e por incentivos dados pelo Governo Federal, com investimentos em novas obras, incluindo a Copa do Mundo que inicia no próximo mês, Olimpíadas em 2016, o incentivo à habitação popular como o programa “Minha Casa Minha Vida”, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as eleições deste ano, dentre outros, estimulam o crescimento do segmento auxiliando a compor um cenário positivo.
O arquiteto Fabiano Trovo afirma que cidades de médio e pequeno porte, como Ourinhos, também sentiram os reflexos positivos desse crescimento na construção civil. “Nas capitais estão mais concentradas a expansão da construção civil, entretanto cidades de médio e pequeno porte também refletem a tendência deste crescimento porque são atrativas de investimentos”, ressalta.
Mão de obra
A construção civil, apesar de apresentar um crescimento acelerado, vem enfrentando um problema: a falta de mão de obra capacitada. A falta de mão de obra fez com que os salários disparassem, ficando bastante atrativa para os profissionais qualificados ou que estão ‘correndo atrás do prejuízo’.
Outra pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a FGV, aponta que em janeiro deste ano o número de contratações no setor teve aumento de 1,66%, isto é, 3,490 milhões de profissionais em relação à janeiro de 2013, quando o setor empregava 3,433 milhões.
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